(Não é relativo à Física!)
Portugal não é um reino pequeno, possui 21 povoações espalhadas em 3 condados. Isso dá um exército de personagens! E em meio à tantas oportunidades e ao acaso, é impossível predizer o que acontecerá amanhã. É nessa imprevisibilidade que impera a mais bela característica d'Os Reinos, o que chamaremos de Princípio da Dinâmica. Sendo que cada personagem escolhe o rumo de sua vida, é muito difícil saber o que acontecerá futuramente, e nem sempre será fácil entender o passado, também. Alguns cidadãos nasceram para serem cartógrafos, outros optaram por serem padres e mercadores ao mesmo tempo e outros optaram ainda por entrar em retiro por algum tempo; como saber o que virá de seguida? É o que acontece num jogo sem personagens não-jogáveis. O soldado, o mercador, o trovador, o bebum, o rico, o pobre, todos são jogadores. São eles que ditam o começo e o término de guerras, eles que ditam o rumo da política, eles que ditam o destino do Reino. São eles que ditam o futuro d'Os Reinos Renascentistas.
Neste caos, um cidadão deve se adaptar ao outro. O melhor dos prefeitos não poderá prever que alguns locais insatisfeitos conspiram contra ele, e que a qualquer momento entram em revolta com armas e escudos. O Rei de Portugal não sabe que para o dia seguinte um grupo de súditos inescrupulosos arquitetou seu fim. Cada personagem faz escolhas o tempo inteiro, e seu destino será ditado pelo seu jogo. Alguns viajarão e conhecerão muitos reinos, outros serão consagrados escritores, outros ficarão na sombra de personagens maiores, outros se esconderão atrás de seus feitos. Como saber o que acontecerá? Como fazer previsões num mundo imprevisível?
O segredo para driblar esta imprevisibilidade é aceitá-la. Um inteligente estrategista pode pensar em cada personagem existente e em suas ações, tentando entender o que acontecerá nas próximas duas horas. E, no entanto, mesmo se esforçando muito, dez minutos após finalizar sua previsão, nasce um novo personagem, que poderá influenciar algum dos personagens em sua previsão, alterando já o produto final, o futuro. A chave é entender este caos, e então 'seguir a onda', pois em dado momento ela chegará a porto seguro. O cidadão deve agir a partir de seu julgamento e mais tarde poderá divertir-se ao observar o desenrolar das consequências de suas ações.
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